Amor, amar, amar-te…
Pensar numa definição de amor é manter a mente vazia de noções e de entendimento; é definir a bipolaridade. Chamar-lhe sentimento não é suficiente, e atribuir-lhe conceitos como: contrastivo ou complexo, é pouco!
Pensar numa definição de amor é manter a mente vazia de noções e de entendimento; é definir a bipolaridade. Chamar-lhe sentimento não é suficiente, e atribuir-lhe conceitos como: contrastivo ou complexo, é pouco!
Nem mesmo senti-lo chega para o definir.
Mas porquê insistir em pensar no amor, quando ele existe para ser sentido?
Mas porquê insistir em pensar no amor, quando ele existe para ser sentido?
Quem tenta amar com a cabeça não ama, pensa que ama. Amar é com o coração, e este, só por si, serve de abrigo a essa entidade, vendo razões obscuras à vista da mente.
E se o aceitássemos como uma ciência? Matemática, por exemplo. Se o adicionarmos a tudo o que o envolve, teremos uma equação que em vez de um resultado, irá dar-nos um nó.
Talvez se assemelhe a uma receita, na qual combinar ingredientes é o mesmo que correr para um desfecho em aberto, dependendo de quantidades, da temperatura do forno e do tempo que o deixamos lá ficar.
E se o aceitássemos como uma ciência? Matemática, por exemplo. Se o adicionarmos a tudo o que o envolve, teremos uma equação que em vez de um resultado, irá dar-nos um nó.
Talvez se assemelhe a uma receita, na qual combinar ingredientes é o mesmo que correr para um desfecho em aberto, dependendo de quantidades, da temperatura do forno e do tempo que o deixamos lá ficar.
Gosto de dizer que o amor é como o colesterol: faz mal ao coração de quem não o tem, de quem não o conquista e de quem não o vive.
Há quem apoie a teoria de que é uma substância química. Seja como for, ainda bem que não é palpável. Caso contrário, alguém o amarfanharia em forma de rascunho, acabando numa banalização ingrata, pior do que aquela que a palavra, e ainda o próprio sentimento já sofrem.
Há quem apoie a teoria de que é uma substância química. Seja como for, ainda bem que não é palpável. Caso contrário, alguém o amarfanharia em forma de rascunho, acabando numa banalização ingrata, pior do que aquela que a palavra, e ainda o próprio sentimento já sofrem.
Amor não é posse, é entrega…
Amor não é medo, é certeza…
Amor não é roubo, é partilha, é a lei do coração!
Amar pode ser das melhores sensações do mundo, quando há correspondência na caixa do correio. Se isso não acontece, chega a ser cruel ter de beber o veneno da dor dado como presente de quem amamos.
Concordo com Miguel Esteves Cardoso quando diz “Vive-se à espera do amor e, quando finalmente se alcança, vive-se com medo de perdê-lo. E depois de perdê-lo, já não há mais nada para esperar. Continuar é como morrer. As pessoas haviam de encontrar o grande amor das suas vidas só quando fossem velhinhas. É sempre melhor viver antes da felicidade, do que depois dela".
Porque o amor chega a conduzir-nos a um mundo diferente, quase irreal, que nos cega de rajada, elevando-nos a um patamar de felicidade impensável. E essa cegueira feliz devia ser o ponto final das nossas vidas, porque de vírgulas já está este mundo cheio.
Um dia destes, convenci-me de que és passado - e és !
Mas às vezes ainda dou por mim a libertar nostalgia pelos poros da pele...
Mas às vezes ainda dou por mim a libertar nostalgia pelos poros da pele...
Deve ser pela minha falta de cuidados com hidratantes e pela despreocupação com dermatologismos … Mas um dia, hei-de descobrir o tratamento para que não reste em mim, nem um pedacinho de ti, porque a minha mente está retalhada de lembranças…
Não faço mais do que alimentar analepses consecutivas que me carregam nos braços do tempo, e hoje, hoje surgiu-me uma das musicais.
Lembras-te de como aquela música encaixava de forma perfeita na banda sonora do nosso“filme” ?
Porque é que quando uma coisa acaba , as adjacentes não vão com ela?
Era assim que devia ser, sem memórias, sem rastos, sem a possibilidade de rebobinar a fita e reviver tudo (ainda que só em pensamento).
Eu sei e confesso que, mais do que tu, mantenho comigo cada pedaço do passado. Hoje mudaria muita coisa , mas nunca o facto de, algures no tempo, termos sido nós. Não concordo quando dizem que "tudo tem um fim" (definitivo , entenda-se), pelo menos, é nisso que quero acreditar, porque outrora, houve a expressão «Para Sempre»
Mas... De qualquer das formas, tenho conversado com o meu coração!
Ele manda dizer que está bem, ou pelo menos a recuperar bem...
Desta vez, encontrou uma fita-cola bem resistente a quebras, e está a soro, para recuperar todas as forças que precisa para saír daquela maca e voltar a sorrir!
Manda, também, cumprimentos a quem o tentou matar, porque foi assim que percebeu que pode, não só sobreviver , como viver sem esse assassino de amores!
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