segunda-feira, 9 de abril de 2012

Com o tempo, vais perceber que para ser feliz com uma outra pessoa, precisas, em primeiro lugar, não precisar dela. Percebes também que aquele que gostas ou amas só é feliz se te completar e vise versa.Se nao o fizer definitivamente não é a "tal" da tua vida. Tens que aprender a gostar de ti, a cuidar de ti e, principalmente, a gostar de quem também gosta de ti. O segredo é não correr atrás das borboletas... é cuidar do jardim para que elas venham até bem perto de ti . No final das contas, vais achar não só quem estavas procurando, mas quem estava procurando por ti ......

quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Quis aprender a esquecer-te ... ou pelo menos pensar que tu já não existes, mas a saudade insiste...
... E novamente eu penso em ti !

domingo, 9 de outubro de 2011

terça-feira, 12 de julho de 2011

quarta-feira, 1 de junho de 2011

mais do mesmo!

Amor, amar, amar-te…
Pensar numa definição de amor é manter a mente vazia de noções e de entendimento; é definir a bipolaridade. Chamar-lhe sentimento não é suficiente, e atribuir-lhe conceitos como: contrastivo ou complexo, é pouco!
Nem mesmo senti-lo chega para o definir.
Mas porquê insistir em pensar no amor, quando ele existe para ser sentido?
Quem tenta amar com a cabeça não ama, pensa que ama. Amar é com o coração, e este, só por si, serve de abrigo a essa entidade, vendo razões obscuras à vista da mente.
E se o aceitássemos como uma ciência? Matemática, por exemplo. Se o adicionarmos a tudo o que o envolve, teremos uma equação que em vez de um resultado, irá dar-nos um nó.
Talvez se assemelhe a uma receita, na qual combinar ingredientes é o mesmo que correr para um desfecho em aberto, dependendo de quantidades, da temperatura do forno e do tempo que o deixamos lá ficar.
Gosto de dizer que o amor é como o colesterol: faz mal ao coração de quem não o tem, de quem não o conquista e de quem não o vive.
Há quem apoie a teoria de que é uma substância química. Seja como for, ainda bem que não é palpável. Caso contrário, alguém o amarfanharia em forma de rascunho, acabando numa banalização ingrata, pior do que aquela que a palavra, e ainda o próprio sentimento já sofrem.

Amor não é posse, é entrega…
Amor não é medo, é certeza…
Amor não é roubo, é partilha, é a lei do coração!

Amar pode ser das melhores sensações do mundo, quando há correspondência na caixa do correio. Se isso não acontece, chega a ser cruel ter de beber o veneno da dor dado como presente de quem amamos.
Concordo com Miguel Esteves Cardoso quando diz “Vive-se à espera do amor e, quando finalmente se alcança, vive-se com medo de perdê-lo. E depois de perdê-lo, já não há mais nada para esperar. Continuar é como morrer. As pessoas haviam de encontrar o grande amor das suas vidas só quando fossem velhinhas. É sempre melhor viver antes da felicidade, do que depois dela".
Porque o amor chega a conduzir-nos a um mundo diferente, quase irreal, que nos cega de rajada, elevando-nos a um patamar de felicidade impensável. E essa cegueira feliz devia ser o ponto final das nossas vidas, porque de vírgulas já está este mundo cheio.
Um dia destes, convenci-me de que és passado - e és !
Mas às vezes ainda dou por mim a libertar nostalgia pelos poros da pele...
Deve ser pela minha falta de cuidados com hidratantes e pela despreocupação com dermatologismos … Mas um dia, hei-de descobrir o tratamento para que não reste em mim, nem um pedacinho de ti, porque a minha mente está retalhada de lembranças…
 Não faço mais do que alimentar analepses consecutivas que me carregam  nos braços do tempo, e hoje, hoje surgiu-me uma das musicais. 
Lembras-te de como aquela música encaixava de forma perfeita na banda sonora do nosso“filme” ? 
Porque é que quando uma coisa acaba , as adjacentes não vão com ela?
Era assim que devia ser, sem memórias, sem rastos, sem a possibilidade de rebobinar a fita e reviver tudo (ainda que só em pensamento). 
 Eu sei e confesso que, mais do que tu, mantenho comigo cada pedaço do passado. Hoje mudaria muita coisa , mas nunca o facto de, algures no tempo, termos sido nós. Não concordo quando dizem que "tudo tem um fim" (definitivo , entenda-se),  pelo menos, é nisso que quero acreditar, porque outrora, houve a expressão «Para Sempre» 
Mas... De qualquer das formas, tenho conversado com o meu coração!
Ele manda dizer que está bem, ou pelo menos a recuperar bem...
Desta vez, encontrou uma fita-cola bem resistente a quebras, e está a soro, para recuperar todas as forças que precisa para saír daquela maca e voltar a sorrir!
Manda, também, cumprimentos a quem o tentou matar, porque foi assim que percebeu que pode, não só sobreviver , como viver sem esse assassino de amores!

terça-feira, 17 de maio de 2011



“Podias ter-me dito que ias sair da minha vida. A paixão é mesmo isto, nunca sabemos quando acaba ou se transforma em amor, e eu sabia que a tua paixão não iria resistir à erosão do tempo, ao frio dos dias, ao vazio da cama, ao silêncio da distância. Há um tempo para acreditar, um tempo para viver e um tempo para desistir, e nós tivemos muita sorte porque vivemos todos esses tempos no modo certo. Podias ter-me dito que querias conjugar o verbo desistir. Demorei muito tempo a aceitar que, às vezes, desistir é o mesmo que vencer, sem travar batalhas. Antigamente pensava que não, que quem desiste perde sempre, que a subtracção é a arma mais cobarde dos amantes, e o silêncio a forma mais injusta de deixar fenecer os sonhos. Mas a vida ensinou-me o contrário. Hoje sei que desistir é apenas um caminho possível, às vezes o único que os homens conhecem. Contigo aprendi que o amor é uma força misteriosa e divina. Sei que também aprendeste muito comigo, mais do que imaginas e do que agora consegues alcançar. Só o tempo te vai dar tudo o que de mim guardaste, esse tempo que é uma caixa que se abre ao contrário: de um lado estás tu, e do outro estou eu, a ver-te sem te poder tocar, a abraçar-te todas as noites antes de adormeceres e a cada manhã ao acordares. Não sei quando te voltarei a ver ou a ter notícias tuas, mas sabes uma coisa? Já não me importo, porque guardei-te no meu coração antes de partires. Numa noite perfeita entre tantas outras, liguei o meu coração ao teu com um fio invisível e troquei uma parte da tua alma com a minha, enquanto dormias.” 
Margarida Rebelo Pinto